terça-feira, 15 de abril de 2008

Prós & Contras V

Notas soltas.

Terminou o debate. O Reis dá vontade de rir até ao fim. Dizia ele que os livros não vão para o lixo, mas sim substituídos. Será que vão ser emendados?

Uma escritora brasileira começou a sua intervenção dizendo que ia fazer umas "colocações".

Só na última intervenção Vasco Graça Moura menciona os livros que ficarão inutilizados. Porque é que não apresentaram os argumentos todos logo no início?

Quem não conhecia as alterações introduzidas pelo acordo ficou sem conhecer. Esse era o papel dos apoiantes do acordo. Mas os opositores também podiam ter feito esse serviço. Eu pensava que estava informado, mas agora fiquei com dúvidas. Pensava que íamos passar a escrever "aspeto" e "ato", mas depois do que disse VGM, depreendi que não é certo. Vou ter de consultar o texto do Acordo. Mas receio que não me vai esclarecer muito. A introdução das ditas facultatividades é um inegável desastre.

Leio no blogue Portugal dos Pequeninos alguma contextualização à personagem Carlos Reis. Mas que homem insuportável! Aquele permanente ar de superioridade acompanhado por um sorriso cínico, os gestos, o virar do corpo para a plateia, as sobrancelhas franzidas acompanhando aquele sorriso condescendente de mente superior, o estar sempre a apontar lapsos irrelevantes nos outros, a constante adjectivação do outro ("superficialidade intelectual", etc.), os constantes "caro amigo", e outras hipocrisias de fraco nível, etc., tudo no homem é insuportável!

Antes do debate escrevi um texto para publicar aqui, que não acabei ainda, resumindo as minhas razões para rejeitar este acordo. Algumas coisas foram ditas por eles, mas nem tudo, pelo que quando o acabar ponho-o aqui.

1 comentário(s):

.g disse...

estou a seguir online o debate e estou com uma comichão a esse carlos reis inacreditável.
eu que até (apesar de pouco informado sobre o assunto, confesso) não me opunha ao acordo agora apetece-me ser contra. acerrimamente.